MOCHILÃO MINAS GERAIS

Aproveitei o feriado de finados e mais 4 dias que consegui do trabalho para fazer uma viagem. Na hora de escolher o destino priorizei conhecer um lugar novo, onde adquirisse conhecimento cultural, próximo e barato. Normalmente, ao viajar pelo Brasil, acabava sempre em sul e nordeste: praia e praia. Já que estou habituada a viajar sozinha para fora do país justamente porque me sinto mais a vontade em conduzir meu próprio tempo ao observar arquiteturas, museus, degustar pratos típicos e caminhar pelas ruas, decidi fazer o mesmo aqui dentro do país que é tão rico!

DESTINO – CIDADES HISTÓRICAS E NÃO TANTO DE MINAS: SÃO JOÃO DEL REI, TIRADENTES, OURO PRETO, MARIANA, BELO HORIZONTE E INHOTIM.

Planejamento

Para mim, foi fundamental deixar tudo bem organizado antes da viagem. Minha primeira ideia era ir de SP a BH de avião e depois ir descendo de ônibus. Se não tivesse feito o planejamento inteiro, com pesquisa de passagens e planilhas não teria notado que a viagem saíria um pouquinho mais cara e ainda não conseguiria fazer trajeto algum de Maria Fumaça que só funciona aos fins de semana. Sem preguiça, estude antes que vale a pena.

Ah, e desapegue do planejamento também, as coisas podem mudar. Olhei para essa planilha que fiz logo no início e vi que valores foram diferentes e claro, sempre para mais caro, mas pouquinha coisa. Antes dessa planilha, planejei as noites de maneira diferente. Mas mudanças são sempre para o bem, então desencane!

O que sempre faço para me organizar também, é andar com um caderninho com todos os endereços das hospedagens e localizador das passagens.

Pensei na viagem de uma maneira que aproveitasse o fim de semana em Tiradentes, mas que chegasse e fosse embora de lá antes dos turistas que viriam no feriado, que ficasse em São João ainda no fim de semana já que lá a cidade é pequena, e que durante a semana ficasse em Ouro Preto já que como cidade universitária é movimentada sempre e que passasse os últimos dias em BH e Inhotim para, então, retornar.

E é dada a largada!

TIRADENTES

Fui de São Paulo a São João Del Rei de ônibus, a viagem durou menos tempo que o esperado e cheguei na cidade 6h50. Na rodoviária, me informei que há ônibus quase o tempo todo indo para Tiradentes. 7h20 já estava dentro de um dele. 60 centavos para entrar na plataforma de espera, mais alguns trocados para o ônibus.

Não tive problema algum durante toda a viagem para conseguir informações. Os mineiros são muito atenciosos, sempre dispostos a ajudar. Inclusive, logo que cheguei na rodoviária de Tiradentes parei para conversar com taxistas sobre a localização do meu hostel. De repente, aparece o rapaz que estava ao meu lado no ônibus com meu RG na mão. Pobre coitado, desceu antes de seu ponto para entregar para cabeçuda aqui que ia perder o documento logo no primeiro dia.

Comprar gato por lebre: Foi super tranquilo chegar no Hostel porque era realmente próximo da rodoviária, mas demorei para encontrá-lo, porque ele simplesmente não se parecia em nada com as fotos que vi. Portanto, cuidado! Quase desisti de ficar lá, mas o cara que cuidava do local era tão gente boa, me deu tantas dicas da cidade e foi tão cuidadoso que eu desencanei do conforto. E pensando bem até que foi bem confortável, porque lá era super bem localizado, dormi num quarto de solteiro, hospede não lava a louça (teve lugar que lavava), o banheiro estava sempre limpo e era silencioso. Não precisava de mais nada. Bom, quem quiser ficar num lugar bem, mas bem, mas bem, bem simples mesmo e depois não fale que não avisei: Hostel Raiz.

Tomei um café com leite, troquei de roupa e fui bater perna. A cidade é tão pequena que facilmente você de localiza. Para começar fui na Secretária de Turismo  no Largo das Forras e peguei um mapa. Lá também descobri que haveria uma peça no dia seguinte. Ou seja, vale passar lá e descobrir o que rola na cidade.

Fui para a Igreja da Matriz (dizem quem é a segunda igreja com mais ouro do país, mesmo título que escutei de outra em Ouro Preto. Entrei nas duas e para mim a segunda vence. Visite as duas e chegue em sua conclusão) , mas não entrei nesse momento porque voltaria as 19h para um espetáculo de Órgãos. Custava 5 reais para entrar durante o dia e no espetáculo que ocorre todas as sextas 40 reais (20 meia).

Achei bem bonito e interessante que como era dois dias antes do feriado de finados, encontrei dois irmãos cuidando de túmulo da família. Eu os entrevistei e gravei em vídeo e quero chorar, perdi! Perdi vários vídeos e fotos! Enfim, eles disseram que fazem isso todos os anos, tradição passada de geração a geração. Que escolhem a cor da tinta igual a cor da casa deles, porque é como se fosse a mesma casa, só que uma aqui e outra ali.

A maioria das igrejas tem cemitério ao seu redor. A população era enterrada na igreja adequada para cada origem e posição social . Na Igreja da Matriz portanto, famílias tradicionais e de boa condição social compraram seus lotes. Dentro dela, no chão estão Barões e Baronesas, padres e altíssima sociedade.

Foi então que comecei a entrar em contato com a desigualdade social de maneira simbólica.

Em frente da Igreja da Matriz está a antiga delegacia e o pelourinho, onde os escravos eram castigados, leia-se torturados. Foi então que entrei em contato com a desigualdade completa. O sagrado em frente ao desumano. O ouro em frente a escravidão. Era outra época, eu sei. Mas é importante se impressionar com algo cruel que tem seus resquícios até os dias atuais.

De lá fui para o Museu Casa Padre Toledo (5 reais)que adivinha? Tem esse nome porque o museu era a casa do Padre Toledo. A casa é enorme, com sala, ante sala, sala de jogos… Foi uma das primeiras casas de luxo. Lá acontecia saraus, encontros políticos. A educação de qualidade era dada pela igreja e claro que os padres eram muito cultos e faziam parte da alta sociedade.

Essa foto é da porta do Museu, antes dele abrir. Tirei infinitas fotos, mas adivinhe? Perdi!

O mais marcante: lá aconteceram encontros da Inconfidência Mineira. O Padre era um dos inconfidentes.

Segui para o Museu da Liturgia (paga para entrar)e foi o máximo! Não tenho educação religiosa, então foi ótimo que a mulher que trabalhava lá  foi super atenciosa e me explicou tudo! Descobri que todas as Nossas Senhoras são a mesma pessoa, Guadalupe, do Carmo, das Graças, Aparecida, de Fátima… Me contou fatos bíblicos e achei tudo muito interessante. Lá não é possível tirar foto. Então, vá.

(Foto da porta de saída do Museu de Liturgia. Vai entender porque só foto de porta quis permanecer comigo entre tantas perdidas rs)

Fui num Sobrado Quatro Cantos com uma exposição sobre percepções.

De lá fui almoçar no Divino Sabor, self-service que fica cheio e pode ser por kilo ou 28 reais e se come a vontade. Achei bem gostoso. O rapaz que cuida do hostel que fiquei disse depois que se fizer marmitex custa até uns 12 reais, para quem estiver com o orçamento apertado vale bem a pena. Escolhi comer a vontade e foi maior desperdício.

Fiz tudo isso e ainda era 12h20.

Parei no Shopping que nada tem a ver com o nome, são umas 4 casinhas com lojinhas e uma praçinha no meio.

A melhor coisa que fiz nessa visita a Tiradentes foi o city tour Becos e Bosques. Custou 25 reais e um historiador me apresentou a cidade, a contextualizando historicamente, por meio dos bescos e bosques dos escravos.

Eu saí do passeio sabendo a diferença entre as igrejas das mercês, do rosário, da matriz… todas! Cada uma foi construída pelo seus frequentadores. Uma para o negro africano que colocava seus Orixás dentro dos santos de pau oco, outra para negro brasileiro, outra para o branco rico, outra para o branco pobre que tinha ajuda financeira de maçons e por isso tem símbolo maçonico disfarçado na entrada. Saí sabendo tudo sobre a Inconfidência Mineira, inclusive que o traídor dela é a origem da família do Sarney! Está explicado tanto poder até os dias de hoje, Joaquim Silvério dos Reis ganhou terras e privilégios por dedurar os inconfidentes e como poder gera poder, os privilégios perduram até os dias de hoje entre seus herdeiros. Ele foi traídor mesmo porque era amigo de Tiradentes!

(Teto da Igreja Nossa Senhora das Mercês)

Se tenho um conselho para dar nessa viagem, é: faça esse citytour! É da agência Viva Minas e eles tem vários passeios, fiquei com vontade de fazer a trilha de 5h30 na serra. Fica para a próxima.

E guenta coração, aliás panturrilha. Acabou o city e fui entrar na Igreja do Rosário, a mais antiga construído pelos escravos nas horas de folga (leia-se na hora de dormir). Já sabe de quem é essa né? Isso! Igreja do Negro africano.

Parti para o Museu de Sant’Anna. Sabe quem é Sant’Anna? há! Eu sei! A mãe da Nossa Senhora (complete o nome dela como desejar: do Carmo, de Guadalupe…). Nele se encontram diversas imagens da Santa colecionadas pela dona do museu, um deleite para amantes da arte barroca. O Museu foi construído na antiga prisão da cidade e nele você consegue ver resquícios como a solitária, portões e grades.

Voltei para tomar banho, merecido, comi um pão de queijo e fui buscar a entrada para o espetáculo de órgãos. Enquanto aguardava seu início, fui assistir a apresentação da Orquestra Orff da Fundação CSN no Centro Cultural Yves Alves. Nesse Centro Cultural acontecem diversas atividades, apresentações teatrais, vale passar por lá e se informar da programação.

Concertos aos Órgãos da Igreja da Matriz: como disse acontece todas às sextas após ao show de luz às 19h30. Perdi esse show por conta de um raio que queimou tudo. 

O programa realizado pela organista Elisa Freixo continha músicas John Sebastian Bach intercaladas com outras de diversos compositores que pelo o que ela explicou eram difíceis de compreensão, criadas para apreciação dos clérigos que eram muito cultos e inteligentes. Confesso que eu adorei até mais essas outras, que era como um mosaico de músicas, bem ágeis e intensas.

Não se pode tirar foto, nem filmar.

Jantar

Para jantar existem diversas opções para todos os gostos. Os restaurantes da Rua Direita são bem requintados com alta gastronomia, culinária italiana, contemporânea, francesa…

Já o Largo das Forras é rodeado por bares e restaurantes mais animados e abertos. Foi onde escolhi para apreciar uma cerveja artesanal.

Se quiser estender a noite tem uma “balada” chamada Yellow Submarine. Os garçons estão vestidos de acordo com o nome do local, tem banda ao vivo, mas é super pequenininha.

No dia seguinte, aproveitei que já havia realizado os programas turísticos e curti a cidade ao caminhar tranquila, sentar em praças e observar e entrar em igrejas que estavam fechadas no dia anterior.

SÃO JOÃO DEL REI

Fui para São João del Rei de Maria Fumaça por volta do 12h e esse passeio é muito legal!

Apesar de São João ser maior que Tiradentes, permaneci mais pelo centro histórico. É muito fácil de se localizar, tem muitas igrejas com obras e planejadas pelo Aleijadinho, além das casas com arquitetura dos séculos 18 e 19.

A casa acima era do Tancredo Neves.

E para finalizar o dia:

Ao andar pelas ruas, não estranhe ser cumprimentado por todos. Ao ir a um bar, não estranhe fazer amizade com pessoas de quaisquer idade.  Mineiros são muito hospitaleiros. Nessa noite minhas amigas tinham 60 anos para cima e foram super divertidas!

Dormi apenas algumas horinhas antes de viajar de novo, mas foi onde melhor me hospedei. Fiquei numa suíte com uma varandinha com vista pra cidade muito bem localizada. Recomendo: Pousada do Segredo.

OURO PRETO

O único ônibus que existe de São João del Rei para Ouro Preto é o pior do mundo e está marcado para às 4h50 da manhã, mas me recomendaram chegar às 3h30 já que ele só passa pela cidade e pode chegar antes e não te esperar. Mal dormi e saí. Pelo menos durante as 4h de viagem consegui dormir apesar do ar condicionado congelante.

Cheguei na minha cidade preferida da viagem e na qual permaneci mais tempo.

Me hospedei no Brumas Hostel que facilitou a minha vida. Muito bem localizado e baratíssimo. Apesar de ter 8 camas no quarto, dividi apenas com uma americana que se tornou uma ótima companhia. Dica: reserve direto com eles. Paguei 50 reais a diária pelo booking, mas seria ainda mais barato (acredite!), meros 38 reais. O café da manhã lá era uma delícia e estava na praça Tiradentes: perfeito!

Acabei chegando na segunda de Finados, o que foi ruim porque tinham muitos locais fechados. Consegui no primeiro dia aproveitar o Museu da Inconfidência.

E ir a Extensão do Museu, na rua Antônio Pereira na lateral do da Inconfidência, que tinha uma exposição bem bacana também. 

Além de caminhar e comer bastante.

Como fiquei 3 dias na cidade, vou destacar os pontos altos e não ficar discorrendo sobre meu dia-a-dia.

As igrejas, são muitas, muito belas. Aleijadinho para dar e vender. Tentei ir em todas. Faltou algumas, claro, são tantas! Cada uma com seu estilo único. As preferidas: Igreja Nossa Senhora do Carmo, Igreja N. S. do Pilar (é a segunda Igreja com mais ouro do país) e muito fofa a Igreja N. S. da Conceição onde tem tambem o Museu do Aleijadinho.

Entre uma e outra, deixei me perder para descobrir ruelas, capelinhas, casas… Valeu a pena!

Lugares charmosos para tomar café: 

Chocolates Ouro Preto, que tem na praça Tiradentes, mas preferi o mais para baixo, próximo a rua dos bancos.

E meu preferido de todos os dias, que sentava e parava para desenhar, também na praça Tiradentes, Café e Livraria Cultural. Ele fica em baixo do Sesi e pude apreciar lá a exposição do mexicano Armando Ahuazi que trabalha excelentemente luz e sombra e claro e escuro em seus quadros.

Para lanchar: 

Hamburgueria Pão de Queijo Gourmet, com 14 reais comi um dos x-saladas mais gostosos da vida, com uma batata frita das mais gostosas da vida, com um molhinho dos mais gostosos… você já entendeu! Então vá! Eles também fazem sanduíche no pão de queijo, mas não provei.

Para almoçar baratinho: Restaurante Tiradentes por meros 13 reais você come a vontade nesse restaurante que fica cheio de moradores da cidade e mochileiros. A comida caseira e típica da região é boa de verdade. Repeti o prato 3 vezes. Saí satisfeita.

Para Jantar com mais requinte: 

O Passo Pizza Jazz, esse restaurante é bem charmoso e um dos mais badalados da cidade. Tem uma concorrida varanda, além dos 4 ambientes internos. Comi um salmão teriyaki delicioso, mas percebi que o carro chefe é a pizza pelas mesas ao lado.

Chafariz é lindo e charmoso, estava louca para ir, mas quando fui estava fechado.

Para beber: 

Fui ao Porão Cervejaria porque era dos mais recomendados online, no entanto nunca esteve cheio no período que estava lá. E olha que fui 3x, porque os bares ao redor estavam ainda mais vazios (tirando os que falarei em seguida). Lá vale a pena pelas cervejas artesanais e pelo pastel de angu!

Satélite e Barroco são os bares mais movimentados. Antes ficavam um em frente ao outro na mesma rua do Porão. Era tão cheio que mandaram um deles sair dali para não atrapalhar a vizinhança. Barroco acabou lá pra Vila Aparecida, um pouco mais afastado, mas mais cheio que o primeiro. Repleto de universitários e com cervejas mais simples, são botecos mesmo. Há grandes chances de assistir apresentações de estudantes de Artes Cênicas mais animados pelo Dionísio com música e recitais. Um verdadeiro sarau.

Só não faça essa foto depois de beber!

Vista e piscina:

Eu estava louca por água, mas fiquei receosa de ir sozinha a uma cachoeira e também achei esquisitíssimo ir com um guia, só eu e ele. Procurei hotéis na cidade com piscina. O escolhido foi Solar das Lajes. Paguei 50 reais para ficar a tarde lá. Me refresquei e ainda apreciei uma vista incrível da cidade inteira. Pontos negativos: não espere nada além da água e da vista. Não tem nada lá! Esperava um bar, algo para comer. Só tem a disposição chás e bolos durante o dia todo.

Pôr-do-sol lindo pra se ver é na Igreja N. S. das Mercês e Misericórdia

Fique atento a programação da cidade! Eu assisti a um espetáculo de rua, Janeiros da Cia Mamulengos.

MARIANA

Quando estive em Ouro Preto, fui para Mariana passar uma manhã. Em cerca de 30/ 40 minutos você está lá de ônibus.

Saltei do ônibus antes de chegar na cidade, na Mina da Passagem. São 120 metros de profundidade, mais 350 de extensão. Mas não se engane pelos números porque a gente anda só uns 20 metros lá embaixo. O ponto alto do passeio é o lago onde só profissionais podem mergulhar.

Para ir da Mina a cidade existe uma passarela que torna o passeio bem agradável, uma bela caminhadinha rs

A cidade é muito charmosa!

BELO HORIZONTE

Fui para Belo Horizonte de ônibus e o motorista foi muito gentil, me deixou antes de chegar na rodoviária, bem perto do Hostel Savassi, onde me hospedei.

O bairro Savassi é repleto de bares e proximo ao centro e ao bairro Lourdes, também cheio de restaurantes.

Adorei o Café com Letras, conheci um dos milhares de bares de espeto no Lourdes e fui ao um bar alternativo no centro chamado Dub.

Achei a cidade linda, organizada e muito fácil de localizar. Mal posso esperar para voltar!

Como pode perceber, adoro ir ao teatro e fui mais uma vez nessa viagem. Conheci o Teatro Marília e assisti a Caesar – Como construir um Império.

INHOTIM

É super fácil chegar em Inhotim. Vá a rodoviária de Belo Horizonte um pouco mais cedo para garantir lugar no ônibus. Sua saída é as 8h15 e custa uns 23 reais. A volta é as 16h e custa o mesmo.

Inhotim vale um post só para ele. Não quero me estender em minhas impressões por aqui, já que apaixonada por lá escreveria um livro.

Dicas importantes:

Leve roupa de banho! Existem duas piscinas abertas: uma externa, outra interna e fazem parte das obras de visitação. Nenhuma pessoa havia me falado disso, e provavelmente para ninguém que foi quando estive lá. Não vi ninguém na água. Eles têm toalhas e vestiário.

Visita em um dia é possível sim! Eu visitei absolutamente tudo sendo que almocei tranquilamente no restaurante onde se come a vontade (58 reais durante a semana / 67 nos finais de semana – não inclui sobremesa) e ainda tomei café da manhã quando cheguei. Me botaram um medo, uma ansiedade, de que teria que fazer tudo com pressa… Relaxa! Só compre o carrinho por 20 reais para ir nas galerias mais distantes e faça tudo no seu tempo. A vantagem de ir sozinha é essa, não esperei ninguém numa galeria que não mexeu comigo e pude passar mais tempo vendo as obras que me tocassem. Não esperei alguém ir ao banheiro, nem perdi tempo discutindo qual melhor trajeto. Simplesmente, fui! E fui sem pressa!

Sinceramente, não dá pra morrer sem ir lá!

Essa foto panorâmica é da sala que tem caixas de som em 360 graus e cada uma toca a gravação individual de voz de um concerto. Você pode permanecer no centro e ouvir o todo ou ir mais próxima de alguma para uma voz específica.

Espero que tenham gostado, eu amei e já quero fazer um novo mochilão, além de voltar nessas cidades lindas!

Se por acaso quiser viajar para esses lugares e tiver alguma dúvida, não hesite em me perguntar! Mande mensagem nos comentários aqui embaixo!

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